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Queira me desculpar, meu caro senhor

Por expor sentimentos próprios em cada poema

E que é tão difícil fazê-lo valer a pena

Sem sentimentos meus poemas não têm valor

Não há complicações, somente suspiros de amor.

Sei que você pensa “Que poeta meloso!”

De vocabulário escasso, rimas previsíveis

E eu que já pensei em todas as formas possíveis

Para mudar esse homicídio doloso

Que faço de meus poemas, sentindo-me honroso.

Ou ao menos sentia, antes de ler tudo denovo

Não me parece poético, muito menos tocante

Que me faça crescer, querer ir avante

Não sou poeta, diga isso ao meu povo

Que diz venerar, “Seu poema eu louvo”.

Posso considerar-me enfim satisfeito

Depois de tanto falar de meus sentimentos

Tantos poemas com inúmeros lamentos

Agora, sem tais clichês, um poema ter feito

É motivo de alegria, de contentamento

Virei poeta finalmente?Seria perfeito…