Foi no samba que eu me perdi,
na batucada do meu prazer,
na dança qualquer sem malícia.
Foi lá que encontrei meu veneno
e ali o principio se jogou
em minh’alma que havia desaprendido a viver.
É o conceito do mal, do querer e do fazer.
Mas pra que? Mas pra que?
Apenas estou seguindo meus passos absurdos
sem me importar em conceitos,
em preceitos, em modos de uma sociedade.
Se estou aqui é pra viver.
Então deixe que me deixe.
Levo ao fim, danço e grito bem alto.
Porque estou sem vergonha e sem direito,
sem direção e sem preceito.
Quero mais é me afogar.