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Sim, novamente a mente de intensa metamorfose.

Muda, mudam-se, muda-se tudo e todos.

A luta intensa da mente contra si mesma,

a luta intensa do presente e passado

do ‘seguir a vida’ e do ‘voltar ao começo’.

Tudo isso não passa de adereço

da cabeça confusa, cabeça embriagada

que, sem beber uma só gota, sofre consigo mesma

a trilha da mudança, e nessa andança

se perde no caminho, trava imensas batalhas

de dragões imaginários, demônios do passado

que sempre voltam a lhe assombrar.

Todavia a culpa é de si mesmo,já que

não sabe aonde andar, não sabe o que escolher,

mas não quer mais se submeter

à mesma escolha, os mesmos erros e acertos

que um dia, em sua escura e luminosa vida

se fizeram. Abriu-se a ferida, de dor e prazer,

de ódio e meu bem-querer,

mas é duro ter que escolher, e saber

que o porque de tantas coisas, foram futilidades.

Erros acertados e acertos errados

de uma redundancia sem limites,

de toda a experiência vivida nesse corpo e coração.

Mas, dessa mente confusa

só sobrou a poesia.