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A virtude, ansiamos que escorra com o sal no corpo;

Seria a labuta, orgulho, nos braços daqueles que se suicidam oito horas por dia?

O esforço nos leva cegamente ao cemitério,

Mas continuamos caminhando.

Nos tornamos máquinas e a repetição se torna inevitável,

Sobreviver, ansiar, almejar, ter, acumular e orgulhar, nesta ordem.

Cravado, cada passo, na lápide.

“Nessa vida, tu só leva a vida que tu leva”