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Das marés perdidas num sonho profundo

misturadas com granizo, que do mar

se faz ver e querer, junto

ao abismo de um verbo, amar.

Pois já viverdes de sonhos tanto.

Um pouco mais a ter-lhe a calma

de um corpo celeste, eres santo

de um demônio com fé e alma.

Te vejo um sábio ignorante.

Um poeta mais do que marcante

de indivualidade pessimista

Porém também penso ver-te trovejando

a esperança enrolando-se a um manto

cuja realidade nos avista.