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Sim! Deixo-te viver dentre meus laços, desatados nós cegos de prazer

agonia d’alma já inundada como a ostentação da luxúria e o brilho.

Luz cega, cegando através do vidro, o risco de se ter um novo amor.

Corta-me e deixe jorrar o sangue da piedade, talvez tua alma

seja perdoada do descaso no acaso de uma morte sem querer.

Jorra a água, pois seque-a até a última gota de esperança

corra para o ponto mais alto da montanha, no frio do coração vazio

deite-se nos pensamentos, nos sonhos de um novo ideal

e durma ao som do longícuo mar, ao brilhar da longícua estrela.

Que vive sozinha, mas não para de brilhar.

E no amanhecer deixe-se levar, veja a luz do sol refletir ao mar.

Dançando sozinho aquela valsa, vibrando sozinha eterna melodia

e na viagem a um novo universo, sem sair do lugar, estarei

procurando o vinho mais fino, procurando a roupa mais bela.

Lá realizando último suspiro, por não querer ao velho universo voltar.