Então a pressão nos vem, e temos que aguentá-la
o ódio que emerge de minha alma, o medo, a raiva
de ter que conviver com o desnecessário
de ter que aguentar a convivência.
Não pode trilhar seus proprios caminhos
está preso em uma teia, uma teia de acontecimentos
e o aracnídeo a se aproximar lentamente
admirando sua presa indefesa.
Um som de música pesada, a vontade de gritar
e desabafar, não se importando com o que aconteça
poder viver o que é, não fingir outra pessoa
Usar seu veneno, antes que o usem em si próprio.
Arrancar com os dentes pedaço a pedaço dessa prisão
Não se trata de sentimentos, dor ou coração
é a raiva habitando a alma, envenenando o ser
é desejar a vida morta, do que da morte viver.